Uma chamana filha de um banqueiro? Sim, um banqueiro honesto que se casou com uma chamana. Era enfermeira no hospital maior de Lima. Sempre ao serviço dos outros. Desde garota me levou com ela para suas reuniões com os xamãs de todo o país. O que lembra dessas viagens?
eu Me vejo no meio da selva em um círculo medicinal ouvindo como o xamã chama o espírito com um assobio. Sim, como eu faço nesta hora. Me impresionaban as grandes mesas onde levavam a cabo tuas curas e poder ver de perto os seus guardiães invisíveis, que lhes ajudam a libertar as pessoas de seus dificuldades.
Lá eu aprendi a fundirme com a floresta. Sim, minhas primeiras experiências com o físico, com o nagual, foram muito cedo. Eu podia constatar as energias e ganhar sugestões de lado a lado dos sonhos. Não obstante, a uma certa idade me afastei de tudo aquilo que não se vê, mas que está.
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Houve mais aprendizagens sérias? Minha mãe praticava a filosofia japonesa Seicho Noie de Masaharu Taniguchi, por isso que, desde muito pequena eu medito de dia e de noite em japonês. O que procura essa filosofia? O acordar da consciência, lembrar daquele ser a origem do que somos. Essa conexão com esse ponto do vazio, no centro, é o que nos permite gerar.
Melhor a partir daí que desde a angústia. Quando você está conectado com teu ser, todas as tuas capacidades se manifestam, tudo começa a fluir, e não é preciso rompido a alma, mas para essa finalidade é preciso curar suas emoções e equilibrar tua alimentação. Minha mãe a toda a hora foi viver com saúde e eu assim como sou. O equilíbrio é um bem escasso, uma vitória que se transforma em um ser robusto.
Quando começou a colocar estas ferramentas em outros? Em Barcelona, de forma série fará uns sete anos, quando assumi minha responsabilidade com a vida e com o ser humano, é pra ajudar a se lembrar deste criador que cada um de nós somos e que tantos têm esquecido. O que a trouxe para Barcelona?
Meu irmão se formou aqui em Medicina e viemos para vê-lo. Imediatamente reconheci está cidade, imediatamente tinha visto em meus sonhos. Eu Me casei no Peru, me separei e voltei a Barcelona. Para se dedicar ao mundo da arte. O que aprendeu com os artistas? Todos os que eu tentei -Tàpies, Revello de Touro, Baqués, seu serviço mais famoso, Antonio López o
Os grandes artistas criam por meio do seu centro, este recinto sem tempo nem ao menos espaço. E como recuperou o xamanismo inca? Foi a própria existência que me levou a recuperar essa ferramenta que me corresponde, na linhagem de sangue. E como saudável você?
trata-Se da recapitulação das situações que nos construíram sofrimento e que, no momento, não soubemos gerir ou transmutar. Muitas vezes, sem o saber, a nossa energia fica lá presa. O xamanismo nos limpa. Você acompanha você a pessoa que está em procura de tua aflição?