Berlim.- Frustrado pela eurocrisis, o eixo franco-alemão se reivindicou ontem a si mesmo entre grandes palavras e gestos. No castelo de Ludwigsburg, perto de Stuttgart, Merkel e Hollande, que veio substituir o meio século da reconciliação franco-alemã do pós-guerra, a cargo do tandem De Gaulle-Adenauer.
“nós Somos como um casal mais velho, com seus dificuldades”, citou Hollande. “Os europeus estamos unidos em procura da felicidade”, comentou Merkel, colocando um toque da constituição dos Estados unidos. Os 2 terminaram seus discursos com frases na língua do outro, imitando o discurso em alemão de De Gaulle.
“nós Somos o coração da Europa, não há mais remédio que escoltar em frente” proclamou o atual presidente da França. “A Europa do futuro está em nossas mãos”, alegou Merkel. Se é verdade que a história se repete como farsa, o de ontem em Ludwigsburg, posto junto a de Gaulle e Adenauer, confirma plenamente.
desta forma, Se os dois estadistas em busca de um medicamento pra disputa, regular e recorrente entre as duas nações, Em cada caso, a grandiloquência se complicou ontem, no momento em que os jornalistas levaram o questão para o terreno prático e perguntaram pela supervisão bancária europeia, a última diferença franco-alemã. “Não há que ter pressa”, citou Merkel”.
“Quanto antes, melhor”, falou Hollande. Além das grandes frases, a ligação que mantêm os dois mandatários do eixo europeu é uma relação fria que mantém com grampos. O pacto de esse verão é que Hollande acede ao “mais Europa” em troca de oxigênio alemão pra que o Banco Central Europeu possa obter a dívida “ilimitado”. O esquema divulgado este mês pelo BCE é o mesmo que fez a FED nos EUA, Na Europa é a Alemanha, a mais conseqüente e a mais arrastada em vista disso, com o teu pacto fiscal europeu, o espartilho para garantir e disciplinar, inclusive constitucionalmente, o pagamento de tal transferência.
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Hollande, que na sua campanha eleitoral prometeu “renegociar” o referido pacto, com seu sutil transferência de soberania parlamentar nacional para funcionários não eleitos de Bruxelas, não voltou a mencionar o assunto. Seu prestígio se funde como gelo ao sol, enquanto a esquerda e pra direita se lhe exige um referendo. A outra enorme perna europeia é o recorte social imposto para pagar a dívida e que está sangrando manifestamente a diversos países. A sua decorrência é o que os alemães chamam de “Kaputtsparen”, é expor: danificar, ou arruinar tudo, um nação à base de economias excessivos.
Isso é o que está acontecendo e não parece que possa ser socialmente sustentável. Segundo reconhece o próprio governo alemão em um relatório anunciado no Bundestag, a dívida dos países europeus está aumentando com o Kaputtsparen projetado pra sufragarla. As conseqüências da inexistência começam a constatar-se pela Alemanha, em suas exportações esvaziadas pela asfixia de seus consumidores do sul da Europa.