A salsa é um ritmo musical e uma dança folclórica habitual da Colômbia. Retém conteúdos de 3 vertentes culturais, principalmente a indígena e a negra africana e, em pequeno capacidade, branca (portuguesa), sendo fruto do longo e volumoso diálogo entre essas culturas no decorrer da Vitória e colonização. Pela instrumentação estão os tambores de origem negro africano; as maracas, o guache e os pitos (cana-de-milho e gaitas) de origem indígena; durante o tempo que que os cantos e versos são subsídio da poética espanhola, apesar de adaptadas logo após. Presença de movimentos sensuais, marcadamente famosos, sedutores, inconfundíveis das danças de origem africana.
As vestes têm claros traços espanhóis: saias longas, rendas, paetês, candongas e os mesmos tocados de flores e maquiagem volumoso nas mulheres; camisa e calção branco, pañolón vermelho atado ao pescoço e chapéu em homens. O vocábulo cumbia tem sido pretexto de estudo por inmensuráveis autores que atribuem diferentes origens e significados. Em 1930, o musicólogo panamá Narciso Garay assumiu que a palavra cumbia compartilha a mesma raiz linguística da palavra cumbé, dança de origem africana registado no Dicionário da Real Academia Espanhola, como “Dança de Negros”.
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O etnólogo cubano Fernando Ortiz Fernández determina que as vozes kumba, kumbé e kumbí, ao castellanizarse substituindo a letra “k” por “c”, significam “tambores” ou “danças”. Complementa que cumbé, cumbia e cumba eram tambores de origem africana nas Antilhas.
Por outro lado, impõe que cumba – kumba, palavra africana das tribos bantu ou congos, significa “guerra”, “chocando”, “gritos”, “escândalo”, “alegria”. Pra esta hipótese adere Manuel Zárate, em sua obra “o Tambor e Subterrânea”, como a raiz da frase cumbia. Também, pra Ortiz, entre os congos, nkumbi é um tambor. Em conexão à voz cumbé, a versão 23.ª do Dicionário da Real Academia Espanhola, publicada em 2014, registra como: “Dança da Guiné Equatorial” e “com que se dança o cumbé”.
Em 2006, o músico e musicólogo colombiano Guillermo Carbó Ronderos ponderou que a etimologia da voz cumbia é “ainda controvertida”, e que “parece derivar do termo bantu cumbé, ritmo e dança da Guiné Equatorial”. A cumbia tem presença pela Costa do Caribe, na sub-região que gravita ao redor do rio Magdalena, a sua delta invertido, dos montes de Maria e populações ribeirinhas, com epicentro em Depressão Momposina, assento do velho nação indígena do Pocabuy.
pela tarde do segundo dia se preparava grande dança indígena pela aldeia. A pista era a estrada, limitada por um estreito círculo de espectadores que rodeava a orquestra e dos bailarinos. Os sons constantes e monótonas que descrevi se unem os observadores, os quais, com seus cantos e palmoteos formam um dos coros mais horríveis que se possa ouvir.
Logo em seguida todos se casam e começam a dançar. Este era uma imitação do fandango espanhol, no entanto dava a impressão de se assemelhar mais a uma paródia. Tinha tudo sensual dele, todavia sem nada de maravilhosos passos e movimentos de dança espanhola, que o tornam tão famosa e popular.
Corre, corre, que lhe túmulo da Canyon. Orlando Prego Borda em teu livro Mompox e Loba, a série História Dobro da Costa, Tomo I, e Gnecco Rangel Chaleira em seus livros A nação de Pocabuy e Aires Guamalenses. A salsa nasceu no estado de Pocabuy formado pelo Banco, Chiriguaná, Mompox, Tamalameque, Guamal e Chimí.
Pocabuy era um estado indígena, que se estendia durante o rio Tucurinca (atual Madalena). Alguns autores assumem que o componente negro da cumbia vem do cumbé, ritmo e dança crioula da ilha de Bioko, na Guiné Equatorial.